terça-feira, 7 de dezembro de 2010

No topo, indiscutívelmente

Desde a vitória (ou massacre) em Cleveland, o Miami HEAT tem se reerguido de um lento começo na temporada regular.

O HEAT venceu do Bucks ontem à noite, puxando para cinco vitórias consecutivas. Dwayne Wade teve a melhor marca de sua carreira em rebotes (com 14) e liderou o time com 25 pontos.

Uma das grandes investidas nessas consecutivas vitórias é a defesa. Nos 11 jogos que o HEAT barrou o oponente a menos que 90 pontos, dez foram vitórias. Durante as seguidas vitórias, o HEAT têm limitado os oponentes em uma média de 82 pontos por jogo. Totalmente diferente do time que deixava o placar dos oponentes subir até 98 pontos por jogo em média, o que certamente provocou as derrotas que ninguém esperava.

A verdade é que desde da vitória em Cleveland, não só LeBron, mas como todo o time tem adotado um diferente esquema de ataque e defesa. Não podemos esquecer também, que depois da derrota contra o Dallas Mavericks semana passada, que deixou o HEAT com um recorde de 9-8, os jogadores se reuniram e fizeram uma reunião somente entre eles.

Resultado da reunião? Nenhuma derrota até agora.

domingo, 28 de novembro de 2010

HEAT enfrenta a frustação das expectativas


Frustação é a única palavra que se encaixa com o atual desempenho do Miami HEAT. Mais uma derrota e mais uma crítica da mídia.

Podemos perceber que os próprios jogadores estão cansados da derrota. E eles só estão juntos há 17 jogos da primeira temporada.

Eles ainda não passaram por nenhuma dificuldade séria e brutal como equipe. Uma derrota nas Finais ou uma eliminação dos Playoffs por falta de seriedade ou conhecimento do adversário.

Após a derrota para o Dallas Mavericks (12-4), o HEAT passou para um recorde de 9 vitórias e 8 derrotas. É lastimável que um time com tanto talento esteja nessa posição.

A questão é que eles não estão unidos. Após a derrota, os jogadores se reuniram numa reunião entre eles somente, sem técnicos, assistentes, sem ninguém. Só jogadores. Cada um expôs sua opinião sobre as derrotas e enfim, desabafaram.

“Vai levar um tempo para a gente se unir.” Ou “O time ainda é novo, teremos que jogar alguns jogos juntos para nos acertar.” Essas afirmações têm sido usadas por praticamente todos os empregados da franquia do Miami HEAT. Principalmente os três astros do time, que têm decepcionado as expectativas criadas por eles mesmos.

Por enquanto, nada está certo. Nada se uniu. Só houve desunião e boatos que há desentendimentos entre James e o jovem técnico Erik.

Veremos com o desenrolar da temporada.

Enquanto isso, o Lakers e o Celtics seguem forte na liderança e rumo ao título.

sábado, 20 de novembro de 2010

Eu sei no que está pensando


A “telepatia” de Kobe Bryant e Pau Gasol têm ajudado o Lakers a ser o time bem-sucedido que é. Três Finais nos últimos três anos e dois campeonatos vencidos.

Rumo ao terceiro nessa temporada, o Lakers já se destacada perante os outros times com um recorde de 11-2. Outros times do Oeste também estão com uma boa campanha como o Hornets (10-1) e Spurs (10-1), mas nada parece parar o trem de carga de Los Angeles.

A relação de Kobe com Pau Gasol tem sido harmoniosa desde que o espanhol entrou no Lakers em fevereiro de 2008. Desde de sua chegada, o Lakers se transformou no melhor time da NBA, principalmente por causa da relação dos dois astros.

Quando o Shaq estava no Lakers (1996 a 2003), todos sabem que a relação com Bryant não foi das melhores, principalmente quando o jovem Kobe começou a chamar atenção da mídia e a liderança do time.

Óbviamente, só a presença do O’neal naquele time já fazia, do Lakers, um time completo.

Contudo, o atual Lakers (bicampeão da NBA) tem desfrutado de uma conexão muito diferente se compararmos à dupla Shaquille-Bryant.

Em diversas entrevistas, Kobe e Pau dizem que eles se comunicam em espanhol na quadra, para os adversários não entenderem a jogada que está por vir. Sem contar que o arremesso de Gasol complementa perfeitamente os defeitos de Kobe e vice-versa.

Os dois se completam de uma maneira, que não precisam marcar 40 ou 50 pontos em um jogo para o Lakers conquistar a vitória.

A dupla está rodeada de talentosos e experientes jogadores, que ajudam para o enriquecimento da equipe.

O resultado dessa união tem sido magnífico. Um MVP para Bryant, Pau Gasol no All-Star Game, dois títulos para o Los Angeles Lakers e dois Finals MVP para Kobe também.

Parece que será difícil parar esse time.

As dez melhores jogadas

sábado, 13 de novembro de 2010

HEAT, Kevin Love e Rondo.


Sobre alguns tópicos dessa semana, podemos destacar que nem sempre acontece o que todos esperam.

Um exemplo disso é o Miami HEAT.

  • O HEAT está agora com um recorde de 5-4, lutando para ficar acima do número de derrotas. A derrota contra o Celtics (a segunda pro Boston nessa temporada) provou novamente as piores falhas e fraquezes do jovem time da Flórida. O time não possui um armador experiente que saiba pontuar e controlar o jogo. Carlos Arroyo (o armador titular que tem sido usado nos primeiros jogos da temporada pelo técnico Erik Spo) não teve assistências no jogo contra o Celtics e o pivô, Joel Anthony, não pontuou. Resumindo, o fardo tem sido carregado por LeBron James e Wade. Nem Chris Bosh tem jogado como jogava em Toronto em termos de eficiência. Os rebotes que era para ele pegar, tem sido desperdiçados, fora os erros de passe e no ataque. É um time novo e eles têm muito tempo para se acertarem. Mas depois de toda a atenção que eles quiseram ter e após dizer que transformariam o Miami numa dinastia, a pressão está toda em cima deles. E com razão.
  • Kevin Love, pivô do Minnesota TimberWolves teve um jogo incrível (!) na noite de ontem. 31 pontos e 31 rebotes. É a primeira vez que um jogador marca 30 e 30 num jogo desde Moses Malone em 1982. Kevin pegou 15 rebotes somente no terceiro quarto, e ainda pontuou com precisão, levando o Wolves a vitória contra o Knicks.
  • Rojon Rondo, o grande armador do Boston Celtics, tem marchado para a história. Muitos estão dizendo que caso ele continue no ritmo que está jogando, ele pode quebrar o recorde de assistências por jogo durante toda a temporada de John Stockton, que teve 14.5 assistências por jogo na temporada de 1989-90. O jovem armador do Celtics, quebrou o recorde do lendário Bob Cousy (também do Boston) na temporada passada. Rondo está tendo uma média de 14.9 assistências por jogo nos primeiros nove jogos dessa temporada. Nos primeiros oito jogos, foram 118 passes certeiros (comparado a 135 nos primeiros jogos de Stockton em 90.)
  • O New Orleans Hornets segue invicto (7-0) e Chris Paul lidera a lista de MVP até agora. Merecidamente.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

As viradas do Jazz e John Wall brilha


Muitas coisas aconteceram nesses últimos dias. O novato John Wall registrou seu primeiro triplo duplo da carreira (em apenas seis jogos). O Bucks venceu do Hawks, os 42 pontos de Micheal Beasley na vitória do Minnesota, a vitória do Warriors e do David Lee contra o seu antigo time, o Knicks, em Nova Iorque. E é claro, as duas vitórias do Jazz contra os gigantes da Flórida, Magic e HEAT.

Vamos começar com o triplo-duplo de Wall, que marcou 19 pontos, 13 assistências e 10 rebotes na vitória de 98 a 91 contra o Houston Rockets. Somente nomes como Oscar Robertson ou Magic Johnson estão na frente dele. ( Aliás, Oscar fez um triplo-duplo no seu primeiro jogo na NBA como profissional).

Wall tem sido um dos mais requisitados novatos desse ano e não tem decepcionado nos primeiros jogos da temporada. O ex-líder da equipe, Gilbert Arenas, tem cedido espaço ao jovem talento que tem abraçado não só a liderança mas como a responsabilidade das vitórias e derrotas do Wizards.

As 13 assistências de John Wall fizeram com ele tenha 61 em seus primeiros seis jogos, um recorde da NBA. Ultrapassou Oscar Robertson que teve 60 assistências em seus primeiros seis jogos na NBA.

A outra surpresa foi a vitória do Jazz sobre o Orlando Magic. Deron Williams e Al Jefferson lideraram (mais uma) virada e conseguiram se erguer após estarem 18 pontos atrás no terceiro quarto.

As últimas três vitórias do Utah Jazz tem sido de virada. A história nos diz que o Jazz é o primeiro time desde a época da instalação do shot-clock (1955) na NBA a vencer três jogos consecutivos de virada, estando atrás por 10 ou mais pontos na metade das partidas.

Para aumentar a dificuldade, os jogos foram fora de casa e em dias seguidos.

A vitória contra o Miami HEAT foi sensacional. O Jazz foi capaz de virar o jogo após estarem 22 pontos atrás no placar. Também marcou a vinda de um grande jogador para os radares. Paul Millsap marcou 46 pontos (melhor marca de sua carreira) para forçar a prorrogação e vencer do Big Three, que agora tem um recorde de 5-3.

Paul marcou 11 pontos nos últimos 28 segundos do quarto período. Três cestas de três consecutivas! Só pelo fato dele ter acertado três seguidas já é motivo de surpresa. Mas a maior surpresa é que Paul Millsap foi o autor delas. Em seus cinco anos de NBA, seu aproveitamento era de 10% da linha de três, acertando apenas 2 de 20 tentativas em sua carreira.

Inexplicavelmente, as bombas caíram e nada podia parar o Jazz naquela noite.

Hoje o CELTICS irá contra o Miami HEAT e óbviamente, os meninos da Flória tentarão reverter e vingar a derrota na estréia contra o Boston. Será um jogo e tanto. Enquanto isso, o Lakers enfrentará o Nenê e o Nuggets nessa noite, para tentar estender a invencibilidade e chegar a 9 vitórias e nenhuma derrota.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Chris Paul está de volta


Chris Paul não só está de volta, mas tem provado que ele é realmente o melhor armador da NBA. Não é só a vitória contra o Miami HEAT que validou seu valor. Mas a liderança que ele vem exercendo no New Orleans Hornets, após passar por tempos difíceis nos últimos anos.

Não podemos esquecer que em 2008, o Hornets foi o segundo melhor time do Oeste, atrás do Lakers. Paul quase ganhou o MVP naquela temporada. Em 2009, o time se desintegrou. Começou mal e não conseguiu conter a pressão na conferência Oeste.

Perdeu no Playoffs novamente. Em 2010, na temporada passada, foi o pico da angústia na cidade. Chris foi vítima de uma séria lesão no joelho e ficou fora durante todo (ou quase todo) tempo.

O Hornets não chegou no Playoffs temporada passada, ganhando apenas 33 jogos.

Nessa temporada, Paul tem tido uma média de 19 pontos e 10 assistências por jogo, fora os seis rebotes por jogo que tem registrado (a melhor marca da sua carreira).

Em 2008 (quando ficou em 2º lugar na votação do MVP), Paul terminou a temporada com 21.3 pontos por partida e 11 assistências.

O pivô do Hornets, o gigante Emeka Okafor, tem sido um monstro no garrafão e jogado muito bem em combinação com CP3, como Paul é chamado.

Primeiros seis jogos, seis vitórias. Hoje o Hornets enfrenta o Clippers e está liderando por sete pontos na metade no jogo.

Pode não parecer agora no começinho da temporada, mas o Hornets talvez esteja forte pra valer. Veremos com o desenrolar da temporada.

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