quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Brasil no Mundial



Em 28 de agosto, começará o Campeonato Mundial de Basquete na Turquia.

Seleções do mundo todo, inclusive o Brasil, estará disputando nesse torneio que só tende a somar em todo o mundo.

O que mais me interessa nessas competições internacionais é a oportunidade que jovens jogadores têm em times Sub-16, Sub-17 até ao Sub-21.

O Brasil está com um time muito unido, que contêm jogadores da NBA, Nenê (Denver Nuggets), Leadrinho (que recentemente foi trocado para o Toronto Raptors), Anderson Varejão (Cleveland Cavs) e o recém-chegado Tiago Splitter (San Antonio Spurs).

Os dois primeiros jogos amistosos, contra Argentina e a Espanha, respectivamente, resultou em duas derrotas, 77x73 para seleção argentina e uma derrota amarga para a Espanha, 84x68.

Eu particulamente não acho esses jogos relevantes, desde que nem Tiago Splitter e Nenê entraram para os jogos, entretanto, nada justifica os erros que os brasileiros cometeram durante os quatro quartos do jogo.

Arremessos, passes errados. Falta de comunicação.

Esses tipos de erros, dentro da quadra, são originados de química entre os jogadores.

O novo time formado pelos EUA, que contém Kevin Durant, Derrick Rose e entre outros astros da NBA, estão iniciando não só a carreira mas como um novo tipo de jogo. A maioria, se não todos os jogadores novos do time norte-americano, nunca jogaram em uma competição internacional e portanto, nunca jogaram (é claro, nunca aprofundaram no sistema) em defesas zona.

O sistema universitário dos EUA, a NCAA, insistem na defesa zona, porém é incontestável que o basquete norte-americano é baseado no ataque um-contra-um e defesa individual.

O Brasil tem chance sim de avançar nesse mundial. A maioria dos nossos jogadores têm mais experiência em competição internacional do que os americanos. Talvez não temos o talento, a força e nem pulamos mais alto, porém podemos sim explorar certas fraquezas no time americano, e também nas outras seleções que assim como o Brasil, tem evoluído muito na última década.

Temos velocidade com Leandrinho e Alex Garcia.

Tamanho e força com Nenê, Tiago e Anderson Varejão.

Marcelo Machado, Marcelo Huertas providenciam arremessos certeiros.

Nós temos também talento nas posições alas e pivôs, pois temos jogadores altos e novos como Murilo e Marcos Vinicius

Creio que o técnico Rubén Magnano deve mixar o time e usar diferentes combinações dos jogadores, colocar jogadores altos nas laterais e explorar o tamanho que nosso time tem. Nosso time é alto.

Aí que entram os amistosos, e devemos por enquanto, esquecer essas duas derrotas.

Sexta-feira, dia 21 , vamos encarar os franceses.

Esperamos vitória e um time muito mais entrosado.


Obrigado.

Kasabian.

Comentem.

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